segunda-feira, 4 de março de 2013

P95 - 2.Março.2013 - Dia do Combatente

Celebrámos no sábado passado o Dia do Combatente do Ultramar em Gondomar. Infelizmente coincidente, anualmente, com a celebração em Matosinhos. Para a rapaziada, seja de onde for e onde estiver, que connosco partilhou destinos em outras terras com ou sem arma na mão, o nosso abraço. Aos camaradas que lá ficaram e aos que já nos deixaram,  fica a saudade. 

As comemorações iniciaram-se na Junta de Freguesia da Fânzeres, com uma exposição fotográfica que estará patente alguns dias (francamente, esqueci até quando e por isso peço ajuda aos camaradas que informem da data de encerramento). Também exposto está algum do espólio do nosso Museu.
Seguiu-se um acto religioso na Igreja de Fânzeres, partindo-se a romagem até ao Soldado.

Peço aos camaradas que me enviem fotos e textos para publicar e não só desses actos.
A primeira celebração foi ad-hoc em Outubro de 2009 e daí começou a germinar a ideia do Nosso Dia em Gondomar. E ad-hoc continuamos quando decidimos que seria o segundo sábado do mês de Março.
Por motivos que não entendo, ainda não foi oficialmente decretado pela entidades camarárias este Dia. Por isso continuamos ad/hoc.
Câmara Municipal e Juntas de Freguesia estiveram representadas. Em nome da comissão ad-hoc para o Dia do Soldado do Ultramar, Delfim Vilela deixou o apelo para que todos juntos consigamos ver este dia  formalizado. O texto do discurso segue na próxima postagem. 
 Uma secção de Artilheiros apresentou-se generosamente para prestar Honras Militares.

As entidades políticas concelhias e representantes da Comissão. Um apontamento muito significativo do discurso da Senhora Presidente da Junta de Fânzeres: 
 Um País sem Memória não é digno do seu Povo
 Seguiu-se o almoço na sede da Tabanca. 
Para além das habituais petiscadas, o Cozido à Choupal - e que cozido - foi o prato forte.
.

 Mas a "comidinha" também é pretexto para amenas cavaqueiras.

A senhora Presidente da Junta de Fânzeres, uma grande apoiante da rapaziada, deu-nos o prazer da sua companhia. Ao lado o seu esposo, o camarada Rocha, e o Barbosa um dos grandes impulsionadores desta Tabanca dos E'cus.






Infelizmente o Senhor Presidente da Câmara de Gondomar, criou vários factos no seu discurso, que além de deselegantes foram perfeitamente escusados. Começou por enxovalhar a secção militar presente por não lhe terem prestado Honras. Não entendi, porque conforme se pode ver na foto, elas foram-lhe prestadas. Emendou a seguir que a culpa não era do Furriel que comandava a pequena força, mas sim dos seus superiores por não lhe terem dado instruções. Se houve algum erro, sr. Presidente da Câmara, também foi nosso por não termos um Mestre de Cerimónias. Nem todos conhecem V. Exa para lhe dirigir cumprimentos. E que comparação, Sr. Presidente, porque na América é assim e em qualquer lado também. Se vamos comparar, talvez devessemos come;ar pelo respeito para com os outros.
Escusava também de comparar a sua administração camarária com outras Câmaras super endividadas, não vale a pena citar nomes, disse. Mas talvez os outros Presidentes de Câmara não andem nas bocas do mundo nem sejam notícias dos media pelas piores razões.
Também sabemos, senhor Presidente Major Valentim Loureiro, que desde a nossa entrada para o Serviço Militar nos ensinaram a tratarmo-nos por camaradas. Escusava de fazer alusão que não somos comunistas. Senhor Presidente, é muito feio tentar escarnecer de um Partido Político. Cada um é como é e o senhor não tem o direito de dar a sua opinião sobre isso, enquanto presente e presidindo a esta cerimónia singela para a qual tivemos o prazer de o convidar. O que se salienta, na medida em que em 4 anos foi a primeira vez que se apresentou pessoalmente.
Na sua qualidade de militar na reforma, contou parte da sua vida. Mas não toda, claro, alguma não se pode dizer em público, embora seja muito publicitada. Também não nos interessa, agora, para nada. Cada um sabe as linhas com que se coze ou cozeu..
Também não teve razão de chamar a quem não prestou serviço militar fugitivos por que tiveram medo. Infelizmente, muitos deles não fugiram da tropa, mas das más condições de vida, tal como hoje acontece, só que agora há liberdade e o poder politico nos aconselha a fazer.
E se vamos falar em medo, senhor Major, acho que poucos combatentes n\ao o tiveram. E como V. Exa muito bem disse, no ar condicionado ]e que se estava bem. E o pessoal do Quadro usou e abusou do ar condicionado, porque no mato poucos se viram.
Senhor Presidente da Câmara. O acto que se realizou foi para homenagear o Dia do Combatente e dos Militares Mortos em Combate do Concelho de Gondomar. Por extensão a todos os portugueses que lá ficaram. E lembro ao Senhor Major, porque não se recordou, que foram mais de 8.300 portugueses os camaradas mortos. Mas o senhor Major Valentim Loureiro, esqueceu/se de mencionar a Índia. Ainda reside no concelho, pelo menos um de nos, que la esteve prisioneiro. 
Somos gente simples, Senhor Major na reforma e Presidente da Câmara de Gondomar. Apenas queremos que a edilidade reconheça o nosso Dia.
A política e o enxovalho poderiam ter ficado para outras alturas como quando faz politica. Tal como o senhor, também sou muito frontal. Por isso fiquei indignado com uma grande parte do que discursou. 

Peço desculpa aos camaradas por estar a utilizar este nosso espaço com uma opinião pessoal. Se houver desacordos quanto a isso, é só comunicarem que o retirarei.  
A Senhora Presidente da Junta de Freguesia de Fanzeres ofertou o 
Livro da Monografia da Freguesia ao Museu.

  
O momento da Homenagem Militar aos Combatentes Mortos em combate.

Caros amigos e camaradas, haver]a imperfei;\oes na coloca;\ao e espa;amento das imagens e tambem erros em algumas palavras. De vez enquando este espa;o ou este meu pc resolve dar umas ab]ebias destas. Mas paciencia.


8 comentários:

  1. Amigo & Camarada Jorge

    Subscrevo a tua crítica ao major na reforma Valentim Loureiro
    De facto é de lamentar que num acto solene de homenagem aos nossos mortos, parte do seu discurso é irrelevante e de maldizer da guarda de honra sem qualquer fundamento, sem 1º procurar saber onde residia a falha, que seguramente não foi deles.
    Um abraço
    Carlos Silva

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. amigo Jorge.
    gostei de ler é assim mesmo
    só dizes aquilo que é verdade,
    tambem me caiu mal a arrogãncia do valentin,
    quanto ao titulo de major que o meta no cu.
    um abraço amigo
    Fernando Súcio

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    1. Então Súcio? Que conversa é essa?
      Meter no cú é do outro o das facturas!
      Um abraço
      cumprim/jteix

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  4. Parabéns pela opimião crítica, que espero que seja construtiva para quem foi tão arrogante.
    Um abraço,
    José Freire

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  5. A arrogância de alguns, cujo passado negro e sujo tentam esconder querendo parecer "Valentões", acobarda-se quando encontra pessoas sem medo e com um passado que nada tem a esconder. Parabéns pela "pega de caras" que fez, e vê-se bem que não fazia parte do grupo de manutenção militar onde militou o "valentão" ! Um abraço e nunca poupe os corruptos!

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