terça-feira, 13 de dezembro de 2011

P69 - Convívio de 10.12.2011

Mais um convívio de confraternização dos “Melros” engaiolados na jovem e já consolidada Tabanca dos Melros.

Apesar da tempestade que se abateu na zona Norte e por todo o País, os “Melros” não se atemorizaram e puseram-se em voo rasante na direcção do seu ninho acolhedor, quais pombos correios de regresso a casa ao seu gaiolão… pois apareceram de várias localidades de distância a mais de 300 kms, Massamá, Braga; Aveiro; Ilhavo; Sta Maria da Feira; Espinho; Matosinhos; Gaia; Gondomar etc etc.

Integraram o grosso da coluna [60] bicos amarelos de capa impermeável preta, vários estreantes que corresponderam ao nosso apelo, os quais foram dizendo que será para repetir a viagem e o convívio, pois apesar de regressarem a casa um pouco mais nutridos com as saborosa rabanadas, regressaram também com as ideias mais refrescadas.

A cavaqueira como sempre centrou-se nos feitos por terras do Ultramar, enquanto não se iniciou o opíparo repasto, prolongando-se ao longo da tarde bem molhada das duas maneiras que sabemos, com água à “fartasana” e bem regada com tinto e branco.

Ausência notada foi a do “Melro” com pseudónimo “Portojo” por motivos que foram anunciados, mas a coisa já está a recompor-se.

Havia uma prenda à espera dele - umas tripinhas especiais que o Gil preparou com carinho - mas que iriam ser comidas à noite pelo próprio Gil conforme me disse, pois também é adepto daquele prato típico da nossa Terra.

O acervo do nosso MUSEU ficou mais enriquecido, pois os nossos “Melros” correspondendo ao nosso apelo, rebuscaram os baús e ofereceram mais umas peças do seu saudoso espólio que guardam com carinho e que por nós também será guardado a 7 trancas, mas visível para as gerações futuras.

Deste modo, reiteramos o apelo para nos legarem o vosso espólio.

Nunca é demais reiterar a velha mensagem, enquanto acordares com o pé a mexer, aparece ao 2º sábado de cada mês na Tabanca dos Melros, para assim, contarmos as nossas Histórias e recordarmos os tempos bons e menos bons que passámos por Terras de África.

Aqui vão as fotos possíveis de um dia bem passado, preparadas pelo Portojo para recordação futura.


Um abraço do Carlos Silva

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

P68 - Tempos Perdidos


Tempos Perdidos


Silêncios, segredos vãos

De trauma duro e atroz.

Agora, damos as mãos,

Os Corações e a Voz.



Somos unidos da sorte

De, no tempo, nos juntarmos.

Muitos de nós, viram Morte,

Antes da Fé de voltarmos.



Celebramos, neste Dia,

Um regresso, fantasia,

De ver a Guerra acabar.



Queremos assim, unidos,

Ouvir os tempos perdidos

Que teimam em cá ficar.



Santos Oliveira

(Melros-Gondomar)

10DEZ2011