Nem o mau tempo abala a fé daqueles que têm um destino a cumprir. Chegar ao Choupal, melhor dizendo à Tabanca dos Melros, o objectivo final, não será uma grande aventura, mas é de certeza um combate à preguiça. O que é lindo no verão, pode ser muito triste nesta época. Mas como tudo na vida, também é relativo.
Os choupos com o seu ar de quem parece que não vai mas vai, foi acolhendo a rapaziada que não teve medo da tempestade.
Manobras feitas, é tempo de relaxe.
O habitual momento musical a cargo das Vozes de S.Cosme and Cibrão
O grato prazer da companhia do Zé Silva de Fiães e Crestuma. Uma voz e caneta do Norte, bem alegre e estórica, tendo como atentos ouvintes o Casal Lourenço. E não adianta o Manuel Cibrão mandar comer. A partilha é tão mais importante do que a comida.
O querido Eduardo Campos fez uma doação ao Museu do seu espólio.Para a posteridade do momento, ei-lo entregando-o ao 2º CMDT Barbosa.
De entre o espólio, o destaque para um Manuel sobre a Missão na Guiné, (para mim uma raridade) contendo escritos diários do nosso camarada Campos durante a comissão. Uma anotação sobre a morte de um camarada de Gondomar, que alguém da Tabanca vai averiguar quem era.
O momento da entrega do espólio do E.Campos ao 2º CMDT Barbosa, com fundo muiscal pelas vozes de S. Cosme
Momentos musicais de grande profundidade tanto artística como universal
E assim me despeço desta crónica tabanqueira. Com os votos de que neste novo ano mais ex-camaradas se nos juntem, sejam Gondomarenses ou de qualquer lado do nosso Portugal. E seja qualquer tenha sido a vivência da sua juventude nas ex-colónias. Ou mesmo que por lá não tenham passado. Mas resistam com a força que a bolanha nos deu para continuarmos por aqui nesta festa mensal de camaradas e amigos.
Um abraço para toda a camarigagem algures dispersa pelo mundo. Adeus, até ao nosso regresso em 12.02.2011.
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