Uma manhã Primaveril acolheu os Melros e não só, na Tabanca do camarada Gil, que a troco de uns pesos lá nos deixa felizes e contentes.
Ora pois, para a capa, entre as milhentas fotos recebidas, escolhemos esta do David e do Portojo a trocarem umas loirinhas num ambiente acolhedor.
Depois os ECU'S foram chegando e as conversas partilharam.
As videiras da Eira já deixam marcas de luz e sombra nos Melros.
O velho carro de bois, um símbolo do Choupal, serve rusticamente de mesa, onde as guloseimas-acepipais se vão acumulando.
Tocou a reunir e a rapaziada não se fez rogada.
Muito bla-bla-bla de boca cheia e copos também.
Há Melros a aprovar os petiscos. Mas ficam lá mais para o fim as notas descritivas da degustação.
Roda em cima, roda em baixo e roda a comidinha nas bocas esfomeadas.
O Bateira e Rui são os promotores das homenagens que vêm sendo feitas aos Melros.
O Maior Barbosa foi o responsável pela apresentação do homenageado do mês, o nosso Paulinho.
Como Chefe Tabanqueiro, o Paulo bem merece esta homenagem. Ele providencia que nada nos falte durante as horas que convivemos.
Os Melros dedicaram uma calorosa salva de palmas após o discurso de agradecimento do Paulo.
Já o Rui tinha feito uma homenagem simbólica a uns certos Melros que em Bando assentam nos ECU'S
Uma pomada de estimação com maçã e tudo, para os finalmentes. Mas esteve sempre exposta para ser admirada e cobiçada por toda a Melraria que lá para os ditos finalmentes a ela se achegaram.
Então vamos à exposição fotográfica para mais tarde recordar, durante a comezaina.
Chegou a hora de alguns manipuladores de máquinas fotográficas serem cheKados
Regressados à Eira para fazer a digestão e partilhar novas conversas, os fumadores de serviço estão mal acompanhados.
Embora já faltando muita rapaziada, a foto fim de dia dos que andaram por ali a estenderem-se ao sol, tal qual lagartos em dia de festa.
Os e as Chefes do Choupal dos Melros, estão sempre a surpreender-nos com novas petisqueiras. As mini-pataniscas de bacalhau e a morcela ao forno são já uma tradição da "casa", mai'lo salpicão bem fumado e gordo e os salgadinhos.
As moelas continuam a surpreender pelo seu toque picante simples e o avinhado que lhe retiram totalmente aquele sabor de coisa menor quando mal preparado.
As glórias do mês vão para o fígado de cebolada, avinagrado no ponto e a cebola loirinha e o recheio de pão de água ao forno com alheira desfiada cheia de segredos de chefe. Parabéns Choupal.
O prato forte foi de bacalhau tostado coberto com broa, em cama de batata pequenina inteira e nabiças no terraço. Um espanto...
As sobremesas foram o tradicional e sempre apetecido creme-leite torrado, pudim d'ovos, bolo húmido de gemas de ovos finos (que espanto), maçã assada e claro, fruta variada.
Uma nota apenas: As ramadas da Eira estão já a cobrir-se de folhas e os cachos que darão as deliciosas uvas e o bom vinho da terra que mais tarde beberemos também já estão a nascer.
Até para o mês que vem.
Obrigado pela reportagem e parabéns pelas vossas "expedições" em tempo de paz relembrando as do tempo de guerra. Imagino perfeitamente como devem ter "atacado" aquelas iguarias todas, sobretudo o bacalhau com broa, batatinhas e nabiças ! Uma maravilha !
ResponderEliminarFelicidades e muita saude para "desafiarem" os dias bonitos de primavera e verão que se apresentam.
Um abraço.
Manuel Gomes
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