Mas estávamos à espera de um convívio com razoável número de presenças.
Pelo menos em relação aos convívios anteriores.
Saímos do frio e retirámo-nos para a Sala da Eira onde tomaríamos os aperitivos líquidos e degustaríamos as saborosas entradas.A salamandra aquecia o ambiente e é um prazer olhar as coisas que só o Gil tem.
Silva, Barbosa, Dionísio e David aguardam pacientemente pelo toque da campainha.
O Melros vêm aos Bandos aproximando-se da mesa.
O David sem companhia toma a sua loirinha
E chegaram as entradas.
Salpicão, salgadinhos diversos, pataniscas e morcela assada.
Fígado de Cebolada que desapareceu rapidamente e pezinhos de porco de coentrada.
Uma delícia.
O caldo de nabos já foi servido na sala grande, parte superior onde umas tochas ardiam na lareira.
Os Melros às voltas com as entradas.
O Jorge Portojo entrega ao Paulo, Conservador do Museu, a última recordação da sua passagem de dois anos pela Guiné. O Barbosa, um dos responsáveis pela Tabanca dos Melros, assiste.
O Paulo coloca no placard o crachá que recorda o Pelotão de Canhões sem recuo 2054, com sede em Catió e secções por passagem no Cachil, Gandjola, Ilhéu de Infanda, Cufar. Maio de 68 a Abril de 70.
Em quanto esperamos o rancho, muito sortido em termos de ementa, vamos conversando e recordando.
À esquerda, vindo da Madeira, apresentou-se nos Melros o José Alberto Gonçalves que fez a sua comissão em Angola.
O Dionísio e o Zé Ferreira fartaram-se de conversar. Estará na calha mais uma história para o próximo livro do Zé Ferreira, Memórias Boas da Minha Guerra, vol. II
Entretanto chegou o Caldo de Nabos
Depois da Cabidela, da Vitela e da dieta do Portojo e do Silva, seguiram-se umas castanhas assadas...
e fritas também
Juntos com o Manuel Cibrão, o Guimarães, o Jorge e o Vilela a quem não víamos há muito tempo.
E os aviadores estiveram de regresso.
Silêncios e Conversas.
O Barbosa discursando sobre o tema da data do Almoço de Natal. Cumpriremos o nosso calendário, isto é, no segundo sábado de Dezembro que calha no dia 10.
O Barbosa não pode estar presente, mas paciência. O Jerónimo e a esposa parece estarem em conflito.
E são os finalmentes.
Isto é, sobraram muitos doces e fruta
Últimos pormenores entre o Zé Ferreira e o Dionísio ?
A apresentação do José Alberto Gonçalves
Fotos de uns certos Bandalhos que gostam de ficar sempre para últimos.
Para despedida, o Paulo arrancou esta bela imagem.Lá fora chovia.
Despedimo-nos até 10 de Dezembro para o almoço de Natal.
Um abraço a todos os ex-combatentes
Gostei de os ver juntinhos
ResponderEliminarUm abraço e até ao dia 10/12
Carlos Silva
Só para corrigir que o camarada José Alberto Gonçalves cumpriu a sua comissão de serviço em Moçambique.
ResponderEliminarGostei de vos ver a todos e ao meu amigo Zé Gonçalves também, abraço para todos.
ResponderEliminarAssim, tão perto da gente,
ResponderEliminarSempre tão aconchegados,
Não seja a castanha quente,
Nem o tinto, que não mente,
Que nos digam: afastados.
Abraço a todos
Obrigado Santos Oliveira. Um abraço também para ti
EliminarAbusem, meus caros, que no abusar é que vai o ganho.
ResponderEliminarAbraços fraternos
Obrigado amigo Portojo, por nos prolongares estes prazeres, através dos teus registos de artista.
ResponderEliminarObrigado "camaradas do infortúnio", que me proporcionais tantos momentos de convívio terapêutico e de grande amizade.
Felizes dos que aproveitam o melhor que a vida nos dá.
Grande abraço
José Ferreira
As circunstâncias da vida, por vezes, consegue afastar-nos dos amigos, mas não consegue fazer-nos esquecer os bons momentos que passamos juntos, quer na guerra e depois na vida. A tabanca dos Melros proporciona-nos momentos inesquecíveis. Agradeço ao Jorge, que aqui envio um grande abraço, pelo registo destes momentos de amizade que só nós os sabemos saborear. Eu Vou voltar!!! um Abraço a todos
ResponderEliminarAparece Neca, temos saudades tuas. Um abraço
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